Como a Tecnologia Assistiva ajuda as pessoas com Esclerose Múltipla
Maio 29 - 2019 - Por Leticia Silvestri
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A Esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune, onde as células de defesa atacam o próprio sistema nervoso central, e que provoca lesões cerebrais e medulares. Atualmente a causa da EM é desconhecida, mas tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que vem possibilitando uma significativa evolução para a qualidade de vida dos portadores de EM.
Segundo a ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla) estima-se que no Brasil existam 35 mil brasileiros com Esclerose Múltipla, e mesmo com esse número bastante significativo poucas pessoas conhecem a doença e cabe a nós conscientizar as pessoas próximas sobre a existência e mostrar onde podemos buscar maiores informações. A própria ABEM tem muitas informações, como possíveis sinais e sintomas, mas é importante lembrar que apenas um médico pode diagnosticar a doença.
Atualmente, com o avanço da Tecnologia Assistiva somos capazes de ajudar as pessoas com EM, através de equipamentos de primeira necessidade e minimizar sintomas fazendo com que o paciente tenha uma excelente qualidade de vida.
Dentre esses equipamentos, gostaria de destacar o Estabilizador Supino da Rifton, um Estabilizador vertical Importado exclusivamente pela Loh Medical, que foi projetado para fornecer excelente suporte, máxima estabilidade e segurança ao usuário.
E porque isso é importante?
Pacientes com EM dependendo do seu comprometimento, podem passar muito tempo sentado e isso pode causar problemas significativos ao paciente. E em alguns casos é muito importante o “ficar em pé”, pois a posição ortostática vai promover o alongamento, o fortalecimento da musculatura e vai atuar na prevenção de problemas como deformidades ósseas, problemas respiratórios e problemas intestinais.
Sendo assim, podemos dizer que existem diversas formas onde a tecnologia assistiva pode ajudar pessoas com EM, porém, é de extrema importância que a família seja conscientizada que com esses dispositivos de reabilitação o paciente não terá só uma melhora fisiológica, mas também uma melhor sensação de bem-estar, pois estando em pé na mesma altura de outras pessoas da mesma idade, ele terá interação social e envolvimento nas atividades diárias.